segunda-feira, setembro 20, 2010

Plataforma Anti Praxe Académica

Somos um grupo de pessoas que se organiza autónoma e livremente, lutamos para que as relações entre as pessoas se estabeleçam em igualdade e no respeito pela liberdade e autonomia individuais.

Defendemos uma universidade sem preconceitos nem hierarquias – sem praxe -! Politicamente interventiva, na qual cada uma tenha voz política activa, crítica e reivindicativa imprescindível para a mobilização e insubordinação perante o actual panorama político e socioeconómico neoliberal.

Lutamos pela não mercantilização do ensino e o livre acesso ao conhecimento numa universidade que promova a co-educação e políticas universitárias construídas com a participação igualitária de todas e todos as e os intervenientes (estudantes, professoras/es e funcionarias/os). Exigimos um ensino que compreenda o conhecimento enquanto desenvolvimento pessoal e intelectual e que promova a autonomia individual, a liberdade e o pensamento crítico.

Reivindicamos uma universidade que se insurja no combate a práticas que promovam qualquer forma de opressão, tal como o sexismo, o racismo ou o militarismo.

Por tudo isto, consideramos a praxe um instrumento de alienação que fomenta o acriticismo e a apatia no meio universitário, promovendo relações hierárquicas e valores conservadores, que atentam contra a dignidade e os direitos humanos.

Com o argumento da necessidade de integração, a praxe é um obstáculo à tua autonomia individual, desenvolvimento pessoal e intelectual plenos, fundamentais para a tomada de consciência crítica e activismo político e social comprometido com o combate às injustiças e desigualdades sociopolíticas e económicas. A praxe impõe sociabilidades que não se estabelecem através de relações espontâneas, verdadeiras e igualitárias e que promovem formas de convívio baseadas no consumismo, no paternalismo e no autoritarismo. No entanto, existem espaços de convívio sem praxe, onde somos livres e iguais e que mostram que as práticas praxistas são inúteis e obsoletas no desenvolvimento das relações entre as pessoas.

8 comentários:

Anónimo disse...

marias putas de coimbra

Anónimo disse...

marias putas de coimbra

Anónimo disse...

anonimo de merda, deves ser um miudo nojento que adora ter as raparigas de quatro, ordenando com altivez baboseiras sexistas ou so...estupidas (?), com a prepotencia inerente à farda que so usas para poderes fazer as figuras tristes que nao farias se nao a usasses.

Alexandra

Anónimo disse...

Sim, "Alexandra" sou isso, e com muito orgulho. Talvez querias treinar melhor os teus insultos. Puta.

Miguel disse...

chamo-me Miguel Silva, tenho 5 matrículas no ISCTE em Lisboa e sou compelatemnte contra as praxes académicas, não há cena que seja mais imbecil no percurso universitário.
Quero deixar um abraço às Marias

Anónimo disse...

Olá, boa tarde. Necessito do contacto de alguém responsável da República das Marias do Loureiro com quem possa falar sobre a questão da praxe académica, no âmbito da realização de um projecto sobre o mesmo tema. Aguardo uma resposta brevemente.
Cumprimentos,
Jorge Mateus (aka.imunne@gmail.com)

Anónimo disse...

Deixo uma música que representa bem a estupidez da maioria das praxes neste país. Abraço e bom trabalho!!

https://www.youtube.com/watch?v=NPlNIrzBQCo

J.Pierre Silva disse...

Não creio que possam enveredar por esse caminho algo míope, onde misturam Praxe com as praxes.

http://notasemelodias.blogspot.pt/2008/09/notas-sobre-praxes-e-praxe.html